Teca

“Quando me mudei para a casa que moro atualmente, em 2000, a primeira coisa que pensei em ter foi um cachorro. Sempre gostei dos peludos, mas nunca tive “o meu”. Por isso, como presente de Natal daquele ano, ganhei o Pongo, um dálmata filhotão, sapeca, que adorava morder calcanhares. Em menos de três meses de convívio, ele adoeceu e morreu. Fiquei arrasada e decidi que não queria mais ter um anjo de quatro patas. Porém, dois anos depois, a história mudou. Quando meu irmão mais novo ganhou a Megui, decidimos que eu iria ganhar de aniversário uma cachorra, para que as duas pudessem se fazer companhia.

Se fecho meus olhos consigo lembrar, exatamente, quando vi a minha Teca pela primeira vez. Uma ursinha, mistura de raças, orelhudinha, faceira, comilona, brincando com o seu maninho. Foi amor a primeira vista, sim. Confesso que não lembro bem como escolhi o nome dela, mas hoje, “Teca” pra mim, é sinônimo de guerreira. Foram tantas batalhas que ela teve que enfrentar, que cada vez mais eu me convencia que a Teca veio para nos ensinar a nunca desistir da vida. Entre doença do carrapato, atropelamentos, bicheiras, a luta mais cruel teve fim este ano, no mês de outubro, quando tomei uma decisão pensando no melhor para ela. O câncer tinha se espalhado, a fraqueza dela era evidente e, para uma cachorra que sempre foi ativa, não poder mais caminhar foi a pior coisa que podia ter acontecido.

Agradeci muito a Teca, antes de nos despedirmos, pela grande amiga que ela tinha sido. Agradeci por ela ter me escolhido. Agradeci por ela ter me feito muito feliz. Agradeci pelos sorrisos amarelos que ela sempre me dava pela manhã. Agradeci por ela ter me ensinado a amar e a respeitar os animais. Na hora, um pedacinho do meu coração estava indo com ela. Eu não queria perde-la, mas também não queria ser egoísta, então a minha aflição em vê-la sofrer me fez decidir em deixa-la partir em paz, sem dor, sem sofrimento, sem agonia. Só que eu achava que estava preparada.

Só achava mesmo, porque os dias que se seguiram foram de luto. Às vezes chamava por ela, sem querer, porque no fundo parecia que ela não tinha ido. Mas, sei que, fisicamente, ela não está mais aqui. No meu pensamento, porém, ela continua viva, saudável, correndo pelo jardim, latindo, sorrindo, brincando, enfim, sendo feliz. Pois isso eu tenho certeza: ela foi uma cachorra muito feliz. E eu sou feliz também por ter tido a sorte de conviver com ela por 13 anos.

Obrigada, minha nega véia (como eu adorava chamar), por exatamente tudo. E hoje, olhando pra trás, eu entendo que as coisas aconteceram como tinham que acontecer, porque se o Pongo não tivesse existido, a minha Teca também não existiria na minha vida.”

Thalita Grün

teca-maior

 

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